Fausto Bordalo Dias

(Antigo Pedro Miguel de Assis Oliveira)

Pedro Miguel de Assis Oliveira tem 18 anos, filho de um burguês importante para economia de Lisboa, Luiz de Assis Oliveira um pai católico fervoroso, filho primogênito de uma linhagem de 3, sua mãe morreu dando a luz para seu irmão mais novo, Antonio é desprezado pelo pai por culpá-lo da morte da mãe.

Ainda jovem, Pedro fora enviado para estudar França e anos depois na Inglaterra, onde tinha um porto ele conseguia se comunicar com seu pai - que estava custeando toda a viagem para o filho poder tomar conta dos negócios na sua volta - o pai religioso sempre pedia para o filho relatar como era as grandes igrejas que o Pedro visitava – Pedro também era religioso, apesar de ter suas duvidas, e por isso aceitou o pedido do pai para fazer o caminho de Santiago de Compostela em nome da família – mas na verdade ele só fez isso por saber que seu pai tinha contraído uma gripe que parecia não se curar direito (tuberculose), essa notícia veio pelo meu “escudeiro” José, um servidor salariado sim, mas não por isso menos fiel a família.

Neste longo caminho que passou da França até a Espanha aprendeu como as coisas no mundo realmente são e onde tem o conhecimento tem a falta de fé, principalmente na humanidade. Pedro se descobriu um manipulador, um tanto quanto irônico e que não ligava muito para o sentimento dos outros.

Finalmente Pedro chegou a Lisboa, sem se preocupar em ver como a cidade mudará foi direto para casa de seu pai.

Acontecimentos 1199~1219

Nestes 20 anos que se passaram até chegar 1219 Pedro Miguel teve uma vida boa mas com alguns percalços do destino.

Com a ajuda da sociedade Cainita e de suas mais recentes habilidades adquiridas através do sangue (potência 1 e presença 1) Pedro conseguiu se firmar como um importante Burguês de Lisboa, infelizmente ainda não o maior, pois descobriu que um vampiro local, Carlos Aguilar domina grande parte do comércio com os vizinhos espanhóis e durante esses 20 anos passa a ser um importante figurão no comércio de armas, já que o Papa Inocêncio III instiga a Quarta Cruzada e com isso Carlos aumenta consideravelmente sua influência e sua fortuna fornecendo armas a Igreja. Pedro por sua vez se firma no ramo alimentício tendo desenvolvi uma linha de comércio com burgueses franceses após a morte de seu sócio Patrício, Patricio não tinha filhos e deixou seus negócios para Pedro, seus recursos englobavam algumas lojas e imóveis em Lisboa (Pode colocar Recursos 5 na tua ficha). No mesmo período de tempo houve um problema com o Pai de Pedro, desde que Pedro o deixou na taverna ele nunca mais foi visto, o mesmo vale para seu irmão, os dois sumiram no mundo não deixando pistas do seu paradeiro, com a ajuda de sua Regente Lady Hartre Pedro tentou achar o paradeiro deles, mas não foi bem sucedido, Pedro também não sabe se o empenho de sua regente em achá-los realmente foi verdadeiro.

Desejando construir família Pedro teve alguns problemas, primeiro que cada vez mais que consumia o Sangue de Hartre despertava nele uma paixão misteriosa, Pedro tinha sonhos com sua Regente além de desejos sexuais e era difícil se concentrar em outra mulher. Mas durante uma festa em que foi acompanhando sua regente a mansão de Hera, conheceu uma moça que trabalhava como serviçal na mansão e servia como rebanho para a Anciã, a moça era extremamente parecida com sua regente, o que despertou em Pedro um desejo de tê-la, conversando com Hera, a mesma aceitou libertá-la em troca de uma outra moça que a service da mesma forma.

Pedro um pouco triste por ter que dar uma vida em troca de outra, mas cego pela paixão oriunda do sangue começou sua busca por uma outra moça que lhe service como moeda de troca. Suas buscas levaram cerca de 5 anos, foi então que achou uma garota que morava na rua e não tinha a mínima educação, com seus recursos conseguiu melhorar sua aparência e Hera a aceitou a troca animada, devido a falta de educação a garota seria um desafio de ser educada.

Luzia agora tinha 18 anos e estava na idade limite para que pudesse ter filhos saudáveis, com isso Pedro se casou rapidamente e cerca de 1,5 anos depois de seu casamento nascia seu filho. Mas Luzia não era feliz, sentia que Pedro gostava dela apenas pela sua semelhança com sua regente e o afastamento da sociedade vampírica também a fez mau, gostava dos tempos de orgias sob o comando de Hera. A tristeza foi tomando conta dela e cerca de 5 anos depois do nascimento do filho Luzia veio a falecer, os "médicos" locais diagnosticaram a morte como sendo "súbita".

A morte de sua esposa o abalou bastante, e por isso não avançou muito em seus negócios, apenas possui cerca de 2 barcos para manter o comércio com a frança e suas posses até então.

Pedro hj está completamente imerso na sociedade vampírica sabendo se portar perante os "Demônios da noite" e é bem visto por eles, mas se pergunta se suas escolhas desde que visitara Nord em seu castelo teriam sido corretas, pois sua tristeza era muito grande e sua consciência não estava limpa graças a acordos que fez envolvendo vidas de inocentes. Ano de 1219 seu filho tem atualmente 10 anos.

E uma coisa o assombra desde antes disso, a dívida com a Bruxa da floresta ainda não havia sido cobrada.

Acontecimentos 1219~1227

Nos 3 anos até sua transformação em vampiro, Pedro conseguiu organizar seus negócios não sofrendo nem perdas nem ganhos. Os Negócios de Luis também iam bem mas estabilizados.

Após sua transformação em Vampiro, começou seu aprendizado com seu senhor, que não era muito objetivo nos ensinamentos, mas devido ao conhecimento já adquirido por Pedro na sociedade vampirica isto se tornou fácil, após 2 anos de sua transformação em Vampiro, José morreu, mas deixou seu irmão mais novo João da Luz tomando conta dos negócios de Fausto. João era um pouco mais ganancioso que José e isso preocupava um pouco Fausto, mas até então não tinha motivos para desconfiar de João, nos 5 anos subsquêntes de seu treinamento para finalmente virar um Neófito Fausto aprendeu a usar seus poderes e descobriu que seu senhor estava tentando aprender um jeito de fortalecer seu sangue através de experimentos, mas até agora não tinha conseguido bons resultados.

Finalmente quando foi apresentado a sociedade Vampírica como Neófito pode voltar a gerir seus negócios de forma noturna, interagindo bastante com João que se mostrava bastante desconfiado dos hábitos noturnos de seu patrão.

Acontecimentos 1227~1249

22 anos se passaram e estes anos foram muito prósperos nos negócios para Fausto. Ao assumir todos os negócios de Carlos que misteriosamente os vendeu e sumiu da cidade, Fausto atingiu o posto de maior comerciante de Lisboa, tendo recursos excepcionais (pode por recursos 6 na ficha). Além disso em troca de certos financiamentos para a igreja, Fausto conseguiu por intermédio de Gilbert um título de Nobreza, o que o fez olhar de outra forma a relação de antipatia pelos malkavianos e principalmente por Gilbert, aparentemente ele era apenas louco mas não era mau intencionado. Com sua nova influência (pode por influência 3 na ficha caso não tenha) e seus recursos Fausto conseguiu executar seu plano para manter-se no topo com maestria, na verdade não precisou sequestrar um garoto, conseguiu um acordo com uma mãe que não tinha dinheiro para sustentar a criança, a mãe aceitou "vender" seu filho por um preço insignificante para Fausto.epois de vários anos de serviços leais prestados a Fausto, João da Luz veio a falecer de uma doença misteriosa, mas devido a educação dada ao suposto filho; o transformou em um excelente comerciante, e foi dada a fausto a autorização de transformá-lo em carniçal, não somente ele, Fausto agora conta com 5 carniçais sob seu comando, Seu Filho, Seu pai, os ex-guerreiros assamitas que se transformaram em imponentes seguranças Brujahs e seu exímio cocheiro, capaz de transformar uma viagem longa em um piscar de olhos. O Pai de fausto criou uma profunda afeição por seu "filho" e o trata realmente como um neto, ajudando-o nos negócios, com a nova equipe Fausto está bem tranquilo para cuidar de forma mais dedicada dos assuntos da sociedade vampírica, estando ele e seu amigo Erick bem perto de conseguir o título de Ancilae. Estando agora na nobreza não foi difícil para Fausto conseguir algumas senhoritas interesseiras que se transformaram em um certo rebanho, gostando além do prazer que a mordida proporciona de os prazeres que o dinheiro proporciona.

Acontecimentos 1249~1306

As próximas décadas para Fausto foram em resumo altos e baixos. Com a mudança da Capital do Reino para Lisboa, Fausto deixou de ter controle sobre o comércio da cidade (Volto pra recursos 5) visto que agora ela tinha inúmeros outros comerciantes e investidores, além disso Fausto sofreu certas sabotagens em seus negócios, navios que nunca chegaram, lojas que foram misteriosamente saqueadas, empregados de confiança mortos, isto tudo deixou fausto louco atrás do culpado mas nada foi encontrado, aparentemente o homem que fez tudo isso era muito influente e o dinheiro não comprou informações. Mas nem tudo foram derrotas, com o assassinato de Don Carlos Felipe de Bourbon, seu feudo ficou sobre controle de um enviado espanhol que não soube administrar as terras e em pouco tempo uma revolta de camponeses foi instaurada destruindo parte de seu castelo e quase matando o Herdeiro. Isso foi muito proveitoso para Fausto que teve a oportunidade de oferecer ajuda ao nobre para reconstrução do Feudo, com isso Fausto teve total liberdade na estrutura do local, tomando para si o Feudo. A Família Bourbon agora eram apenas fantoches na mão do vampiro burguês. No Feudo havia uma pequena igreja que foi remodelada através do dinheiro do Fausto e agora é um grande Monastério, da onde Fausto comandava tudo da torre mais alta e fazia dali seu território de caça.

Fausto também criou uma pequena milícia particular, contando com cerca de 20 homens bem armados e treinados por um carniçal que foi escolhido a dedo por seu grande amigo Eric. Esta milícia fazia a segurança do Feudo além é claro da segurança particular de Fausto em suas idas para a cidade. Fausto manteve seu pai na cidade tomando conta atentamente de seus negócios. No monastério Fausto construiu algumas passagens secretas e catacumbas para uso pessoal, na sala que antecipava seus aposentos Fausto depositou obras de arte e outros tesouros menores e Sebastian o tomou como sendo sua moradia permanente afugentando intrusos, assim a torre ganhou fama de ser mal assombrada.

Os habitantes do feudo não tinham coragem de chegar perto da torre mais alta do monastério, apesar dos religiosos locais sempre negarem a existência de seres sobrenaturais nela (pode colocar contatos 2 com a igreja e 2 com a nobreza).

Em suas idas a cidade Fausto sempre procurava estabelecer boas relações com Éris, agora Zeladora do Elysium e com Eric seu grande amigo, e assim criaram bons laços. (vocês podem colocar uns aos outros como aliados se quiserem) Além disso Fausto também fazia questão de ser sempre cordeal com a senescal e com o Príncipe quando este comparecia as reuniões do Elysium. Juntamente com Eric, Fausto ajudou a criar reuniões periódicas entre o Clã Brujah, mas atualmente a reunião só conta com os membros locais e dois irmãos oriundos da cidade de Coimbra, alguma coisa aparentemente esta acontecendo nas cidades vizinhas que até agora ainda não é do conhecimento de nenhum dos participantes. Usando seu respeito conquistado com esforço na sociedade cainita, fausto tentou convencer inúmeras vezes o Principe a dar-lhe autorização para abraçar seu pai, mas esta autorização não foi dada, o príncipe sempre respondia com a seguinte frase enigmática, "Tudo tem sua hora, e agora não é..." Com isso fausto manteve seu pai como seu mais próximo carniçal, além dele Fausto tinha seu Cocheiro fiel e o General de sua milícia.

Além disso uma antiga conhecida veio cobrar uma dívida. Em uma noite quando Fausto estava caçando em seus domínios, sentiu uma leve brisa com cheiro de Enxofre e quando virou as costas estava diante da Brucha da Floresta, a aparentemente velha falou com Fausto que era chegada a hora de pagar a dívida e que se esta não fosse paga seu Pai viria a falecer como o que já deveria ter acontecido a um bom tempo atrás.

A velha contou a Fausto que precisava de seu sangue, era uma carniçal e seu antigo regente "O Monge", não queria mais lhe dar sangue e ela iria morrer em breve caso não se alimentasse de outro vampiro, a velha ainda acrescentou que queria seu sangue e uma moradia em suas terras em troca de aguns favores periódicos que poderiam ser cobrados, e que se por algum motivo Fausto quisesse tratá-la como uma escrava através do laço de sangue, automaticamente seu Pai iria morrer. A Príncipio duvidando do poder da Bruxa Fausto riu de que ela pudesse fazer isso com seu pai e tentou usar presença na velha, o que não resultou efeito, se desfazendo em folhas secas ela desapareceu rindo histéricamente perante seus olhos. Fausto imediatamente viajou para visitar seu pai na cidade e quando chegou lá ele estava enfermo e na altura de seu coração se encontravam símbolos que pareciam de bruxaria. Fausto então procurou a Bruxa em sua antiga moradia e concordou com o acordo em troca da saúde de seu pai. E assim a Bruxa se transformou em sua carniçal, ela disse ainda que ninguém saberia que ele a tinha como carniçal e não queria interferir com nada em sua sociedade. Fausto reservou uma masmorra de seu mosteiro para a Bruxa que passou a usar aquele local como um estranho laboratório. Para a surpresa de Fausto ao se passar alguns meses a Bruxa da floresta tinha se transformado em uma linda mulher, aparentemente sua feiura era fruto do sangue nosferato em suas veias. Fausto viu que podia tirar proveito disso mesmo sem lhe dar ordens ele poderia pedir pequenos favores periódicos e assim forjou uma "Amizade condicional" com a Bruxa. (Qualidade Aliado Sobrenatural). Aparentemente agora estava mais protegido do que nunca, um exército humano comandado por um carniçal, um espírito nos aposentos abaixo dos seus e uma Bruxa em uma masmorra próxima, além de inúmeras passagens secretas colocadas em lugares estratégicos.

Em suas idas para cidade Fausto sempre procurava acompanhar a evolução da sociedade quanto a costumes, roupas e trejeitos. Ficou sabendo sobre rumores que na Escócia estava tendo uma revolução contra a opressão Inglesa, aparentemente humana. E com isso começou a adotar discursos exaltados nas reuniões do Clã falando sobre opressão e seguir seus ideais. Seus discursos eram sempre aplaudidos pelo príncipe e demais membros. mas o príncipe sempre fazia questão de lembrar que um ideal sempre é perseguido por aqueles que são prejudicados e que Cartago caiu por isso. Mas que na atual sociedade de Lisboa poderia surgir uma nova Cartago onde humanos e vampiros pudessem conviver pacificamente mas que alguns cuidados deveriam ser tomados como nunca abdicar de toda opressão e autoridade, alguns humanos e até mesmo alguns vampiros só respeitavam o medo e nunca este deveria deixar de existir. O príncipe se mostrou interessado pela revolta na Escócia, e estranhamente quando o Clã que começou a revolta foi mencionado, Nord pareceu fazer uma expressão estranha como se conhecesse o Clã de alguma forma. Quando questionado por Eric sobre isso, como sempre ele tomou outro rumo do assunto e escondeu o que verdadeiramente sabia. As reuniões do clã como sempre eram excelentes e acabavam em discussões como "Sim Cartago", "Não Cartago", e piadas preconceituosas sobre os Ventrue e os Tremere.

Acontecimentos 1306~1326

Após a fatídica noite em que perdeu seu pai, vendo o corpo dele se decompor em seus braços, Fausto não descansou um minuto para encontrar os culpados, o que deixou os seus primeiros anos de governo bem conturbados. Fausto descobriu detalhes sobre os aposentos reais, os aposentos reais tinham sua principal entrada no Elísio, e se estendiam pelo subterrâneo compreendendo um complexo sistema de catacumbas com prisões, salas de torturas entre outras coisas, e uma outra saída bloqueada que naturalmente era a antiga entrada do Castelo. Fausto vê que reativar esta entrada como uma "Saída de Emergência" que apenas ele teria conhecimento era interessante, uma vez que tanto Éris quanto o conselho não acharam sensato mudar a localização do Elísio, visto que era uma localização estratégica deixa-lo emparelhado com as catacumbas, e também pela vaidade da Toreadora que ajudou a construir o local e tinha muito carinho por ele. Fausto descobriu também que o príncipe Maximiniano nem sequer contava com uma guarda, aparentemente ele só contava com o "Caçador", e confiava muito em suas próprias disciplinas, bom com a idade dele era de se esperar que fosse poderoso e descuidado. Fausto pede gentilmente o Carniçal mais poderoso de Erick depois de Amon e Rá, e o mesmo o deixa sob seus cuidados, Fausto o transforma em um segurança pessoal neste meio termo Fausto descobre que o "Caçador" realmente só fala o essencial e apenas o procura quando precisa de seu sangue, mas chega em um piscar de olhos quando é chamado. O Caçador disse que os lobisomens não são assunto dele, mas a proteção do príncipe é, então se for atacado por lobisomens ele tentará defendê-lo o máximo que for possível. Fausto pergunta se o caçador não deseja ser abraçado, mas este fala que o abraço seria o mesmo que a morte para ele, e também disse ser mais útil sendo apenas um carniçal, o Caçador aparentemente tinha poderes bem parecidos com a Bruxa que costumava morar em seu monastério, e isso assustava um pouco Fausto.

Paralelamente a isso, Fausto começava suas jogadas para se preparar contra a Guerra que estava anunciada pelos lupinos. Reuniu toda a sociedade no Elísio, e com discursos inflamados motivou a todos a não se esconderem, e sim se preparar para a guerra, o conselho pareceu não ajudar muito a respeito de lupinos, a que mais sabia era justamente Hartre por algum motivo desconhecido. Hartre avisou que os Lupinos só eram destruídos por armas de prata, fora isso eles se curavam em um rítimo muito acelerado e era praticamente impossível vencê-los e alertou Fausto de que a primeira vista da forma guerra deles era a visão de um pesade-lo era o mesmo que ver sua morte final aparecendo diante de si, e que o pior inimigo dos vampiros era o medo. Fausto não se importou muito com isso, nada poderia abalar sua confiança. A Sociedade apoiou Fausto, principalmente depois que houve o fatídico assassinato de Camille chegando de uma viagem, interceptada por uma matilha de lobos sanguinários. A ameaça estava cada vez mais próxima mas Fausto não se abalava.

A idéia de Fausto de estipular um "imposto" para precaução contra os lupinos não foi bem recebida pelo conselho, Fausto foi apoiado apenas por Hartre. Os outros membros acharam extremamente insensato cobrar "impostos" da sociedade vampírica assim como despotas mortais ralés, fora que isso geraria uma insatisfação geral na sociedade, fazendo com que o governo fosse questionado e isso era a última coisa que a sociedade precisava. Fausto percebeu a lógica do conselho e entendeu que união não era o forte da sociedade vampírica e foi capaz de entender também o porque de Maximiniano tomar algumas atitudes desnecessárias apenas para conseguir os fins desejados. Assim sendo Fausto usou de seus próprios recursos para pedir que Hefestos fizesse para ele uma espada especial de prata, a altura de um príncipe, e assim foi feito, uma bela espada de prata ornamentada com ouro e pedras preciosas, e estranhamente leve, aparentemente Hefestos já sofria as influências de Louhi em sua arte.

Além disso, Fausto pediu auxílio ao Assamita recém chegado a cidade, para ajudar no custeamento de armas de prata pelo menos para os guardas do Xerife e pessoais de Fausto, o novo Assamita concordou e aparentemente desfrutava de uma boa quantidade de dinheiro para gastar. Hefestos por outro lado não gosta de trabalhar fazendo suas armas em atacado e passou a tarefa para Louhi, a moça fez todas as armas, a maioria não ficou bonita. Fausto e Erick destribuiram as melhores entre seus guardas mais experientes e as piores deixaram com o resto. Fausto também pediu que Erick e Gilbert juntassem recursos fora da cidade para que pudessem ter reposição dos artefatos perdidos.

Cerca de 2 anos depois, Hefestos fez a pedido de Fausto, anéis para todos os membros do Conselho, incluindo Guido e Benjamin que uma vez que suas punições passaram começaram a ter seu lugar de direito no conselho dos anciões ocupado. Os anéis tinham o brasão de seu respectivo clã gravado em ouro e um rubi vermelho que mais parecia uma gota de sangue, o anel passou a ser visto pela sociedade como um sinal de respeito.

Fausto também pediu a Erick e Gilbert criassem uma rede de inteligência para espionagem e tentar aprender sobre os inimigos, os mesmos deveriam reportar a ele o que fora descoberto. A Idéia de começar uma caçada de humanos atrás de lobos não foi bem vista nem mesmo por Hartre e Fausto decidiu não levar isto ao conselho, isto geraria apenas rebuliço na cidade e acabaria com mais e mais corpos sendo jogados pelas ruas. Além disso ficou designado a Crator vigiar a fronteira de Lisboa e evitar que a guerra de Coimbra gere um êxodo dos perdedores para Lisboa.

Alguns anos após assumir o poder, Fausto teve uma surpresa, após a condição imposta a Nicolai de sua estadia na cidade ser prorrogada a cada corpo de Lobisomen que o mesmo trouxesse, Fausto se surpreendeu com a capacidade do Tizimisce. Depois de cerca de 6 anos na cidade, Nicolai estabeleceu residência na parte selvagem da mesma, todos achavam que ele era louco, mas estavam enganados, um belo dia Nicolai entrou no Elísio trazendo consigo um corpo de um homem loiro sem um braço e uma pena e corpo de um lobo sem a cabeça, sujando todo o Elísio de sangue para desespero de Éris, ele pediu que chamasse o Príncipe, a Fausto chegar ele jogou os dois corpos em sua frente e apenas falou: "30 anos a mais" e saiu do Elísio de forma impetuosa. Fausto não gostou da insolência, mas relevou, agora tinha os corpos de dois que aparentemente eram Lupinos, convocando o conselho após Hefestos e Asgard estudarem os corpos foi comprovado. Os dois eram Lobisomens. Hefestos pediu o corpo do humano. Fausto, fazendo um "charme" para saber oque ele pensava dele como principe, dando voltas e voltas, perguntou então se ele o apoiaria e pediu que ele demonstrasse mais esse apoio, Hefestos disse que o apoiava e que até o momento ele estava se mostrando com um príncipe inteligente e sensato, e que ele não se preocupasse que ele com certeza o apoiaria em suas decisões. Então Fausto permitiu que ele levasse o corpo. Ficando curioso sobre as propriedades do sangue lupino, Fausto tentou beber um pouco, mas no momento foi advertido por Asgard que ao beber sangue de um lupino provavelmente ele entraria em Frenesi. Então Fausto resolveu acatar o conselho e apenas provou uma gota de sangue do lobo, o que sentiu foi uma energia que nunca havia sentido antes e uma fúria gigantesca que vinha de dentro de seu corpo, isso o fez pensar que talvez com uma quantidade consideravel de sangue lupino, um vampiro seria capaz de fazer coisas fora do comum.

Fausto ficou tão curioso que perguntou a Hefestos porque ele queria tanto o corpo de um lupino, Hefestos respondeu que nunca tinha tido a oportunidade de estudar o sangue de um deles, e na verdade era uma curiosidade científica, mas que apenas um corpo já era mais do que suficiente. Após isso Fausto convocou uma grande festa e em frente ao Elísio exibiu o corpo do Lobo para a sociedade vampírica como um troféu, novamente os envolvendo com discursos inflamados que incentivavam os membros a entrarem na guerra e não se esconder. Depois usou a pele do lobo para fazer um bonito tapete e o deixou em seus aposentos Após o discurso desta noite, Lisboa mudou drásticamente, houveram vários ataques a residências e negócios dos vampiros e até mesmo do próprio Fausto, ataques e ameaças declaradas mas nenhum membro aparentemente foi morto, seja lá o que for, o pior ainda estava por vir.

A presença de Guido e Benjamin no conselho não agradou Fausto, ele desejava deixa-los em torpor, mas como eles são os representantes dos Ventrue e dos Nosferatos na cidade, a jogada política mais inteligente era deixá-los ocupar seus lugares de direito, Guido e Benjamin sofreram durante anos com uma perturbação imposta a eles por Galic antes que o Ancião deixasse Lisboa, isto foi dito a Fausto por Gilbert, que diz ter presenciado quando Galic impôs a loucura nos anciões. Dizem que até hoje os dois ainda não superaram as perturbações que lhe foram dadas. Além de Guido e Benjamin, veio sofrendo durante anos com uma perturbação é Fausto, as marcas do ataque de Crixus no Elísio ainda estão em sua mente, por várias vezes durante o dia ele tem visões sobre pessoas que lhe eram importantes e morreram pelas mãos dele ou por causa dele ter se tornado um vampiro, e muitas vezes quando está no salão principal do Elísio ele tem a cena de Crixus entrando pela porta bem vívida em seus olhos, mas aos poucos ele vai conseguindo superar estes problemas e espera em breve estar livre desta maldição.

Fausto fica curioso de como os lobisomens descobriram sobre sua festa, e pede a Gilbert para averiguar quem seria o espião deles nas sociedade vampírica, mas anos se passaram e Gilbert mesmo contando com sua influência na igreja não consegue descobrir nada, isso ainda é um mistério aberto.

Fausto também ficou curioso para saber se as ambições de seu Senhor que não via a muito tempo tinham sentido, ele procurou descobrir sobre como aumentar a potência de seu sangue, mas todos os anciões e membros com quem tocou no assunto, sempre procuravam mudar de assunto, aparentemente este assunto incomoda os outros membros, o que deixou Fausto mais certo de que há uma forma, mas até o momento ele não descobriu como.

Com a sociedade mortal Fausto estava com problemas, as tarefas de príncipe ocupavam muito de seu tempo, e agora sem seu pai para ajudá-lo e os ataques de lobisomens aos seus bens, Fausto não conseguiu aumentar sua riqueza, pelo contrário se continuasse neste rítimo mais algumas décadas e suas riquezas iriam reduzir drásticamente. Planejando o futuro, Fausto conseguiu dois irmãos gêmeos (Mulher/Homem) e começou a treiná-los da maneira que desejava, atualmente eles estão com 5 anos, mas em breve serão capazes de guiar seus negócios na sua ausência. Sua vida mortal realmente se transformou em uma bagunça nesses anos, Fausto tinha a intenção de se aproximar da Coroa portuguesa, mas a sociedade vampírica estava tão confusa que ele não conseguiu desenvolver seus planos, também o comerciante que aparentemente vinha o boicatando anos atrás parou com os boicótes misteriosamente, mas agora eram os lupinos que lhe atrapalhavam, parece que este se encaminha pra ser um mau século pros negócios. Fora Nicolai, nenhum outro membro conseguiu trazer um lobisomen até Fausto, isso o causou preocupação, o que os lobos estariam esperando para atacar? Só o tempo dirá.

Acontecimentos 1326~1347

Esses anos foram relativamente tranquilos para Fausto, os principais problemas que ele teve que lidar foram o descontetamento da sociedade vampírica com o território ocupado pelos lobisomens e a escaces de alimento, uma vez que a cidade era a únida fonte de alimento para os vampiros agora, poucos eram aqueles que se arriscavam pela floresta. As vítimas cada vez diminuíam mais e Fausto via muitos membros descontentes com seu governo. Além disso ele via que agora os tremeres estavam praticamente com o mesmo poder que os brujahs na cidade e isso poderia desempenhar um golpe de estado a qualquer momento. Então Fausto teve a brilhante idéia de entrar para o grupo "Lágrima de Cain", apesar de não concordar com todas as idéias do grupo, que era praticamente um inquisição cainita, Fausto via que o grupo traria poder e influência para aguentar os tempos de crise. Resolveu procurar Linda, para tentar ingressar no grupo, para isso Linda fez algumas exigências, a primeira exigência foi que uma vez no grupo ele deveria punir todo e qualquer infiel, dando plenos poderes para inquisição e proibindo as orgias que um suposto malkaviano fazia as escondidas, então Fausto com a sempre bem vinda ajuda de Guido contra Gilbert, investiu na derrubada dele da igreja, mas aparentemente o bispo era mais esperto do que aparentava. Gilbert vendo que não teria escapatória se afastou da igreja, da inquisição e do mercado negro, dizem boatos que ele ainda mantém influência sobre os cavaleiros templários que estão refugiados em Lisboa, mas ele mesmo faz questão de negar. Uma vez que a Inquisição, agora sob o poder da Lágrima de Cain, caça implacávelmente aqueles que traem a vontade de Deus. A outra exigência seria que cada membro do grupo que estava em Lisboa, pudesse fazer uma cria, Fausto um pouco relutante deixou, e assim ele se tornou membro da seita Lágrima de Cain, agora Fausto controlava a cidade, mas devia satisfações para Linda sempre que esta o questionasse, pois pela hierarquia da seita, ela era sua superior.

A procura de mais poder sobre a cidade, Fausto quis expandir seus negócios, uma vez na seita e com a inquisição a sua disposição, foi fácil convencer a seita a matar "Bruxos" poderosos na cidade e assim tomar seus bens. Assim Fausto se ergueu em cima da discórdia e da morte de vários inocentes e recuperou o controle financeiro da cidade que a décadas havia fugido de suas mãos.

Outra pretensão de Fausto, foi a de Nicodemos se transformar em seu mentor, aos poucos Fausto foi se aproximando do ancião que aceitou ser seu mentor e conselheiro, mas não quis fazer parte do conselho de anciões da cidade, uma vez que não queria trair uma companheira de clan, Hartre. Ao Lisboa "adotar" Nicodemos, as relações da cidade com Coimbra ficaram muito complicadas e uma linha entre uma possível guerra está cada vez mais estreita e frágil, qualquer passo em falso de uma das cidades e sangue cainita será derramado. Aparentemente Nicodemos espera por isso, querendo vingança dos Lasombra que o expulsaram da cidade.

Alguns anos depois de Fausto entrar para a Lágrima de Cain, Linda foi elevada ao cargo de "Lorde Tremere", ela agora era a responsável por todas as capelas da península Ibérica, este fato agradou bastante Fausto, que viu a seita crescendo de poder e aparentemente enquanto ela estivesse do seu lado, os tremeres de Coimbra não poderiam fazer nada contra ele, mas ele sabia que Linda era uma mulher traiçoeira, mais fácil ter ela como amiga do que como inimiga.

Devido a fome que atinge Lisboa e aos problemas de alimento, Fausto decidiu evitar abraçar seus carniçais agora, um carniçal que pediu ao príncipe para ser abraçado foi seu cocheiro que aparentemente vem demonstrando ciúmes ao longo dos anos dos outros carniçais de Fausto, por ser mais antigo, ele se vê como tendo preferência no abraço, mas os tempos não são para isso, é melhor aguardar mais alguns anos. Por algum tipo de milagre, a peste ainda não atingiu a península Ibérica, quando isto acontecer, as coisas ficaram piores.

Acontecimentos 1347~1353

Estes anos não foram fáceis para Fausto mas foram fundamentais para que ele fizesse planos a longo prazo, logo depois a fatídica noite Fausto abraçou seu carniçal que fora treinado por seu principal aliado, para todos os efeitos ele fora abraçado na época que Fausto era príncipe, com sua criança da noite ao lado, suas responsabilidades aumentaram. Fausto viu uma oportunidade de ouro ao ver que o auto escalão da cidade se encontrava em uma situação financeira precária enquanto ele ainda possuía recursos guardados, acumulados durante o seu principado. Ele ofereceu reconstruir o porto com seus próprios recursos, o príncipe Alfonso deu a permissão para isso contanto que conforme as novas regras de Lisboa, 10% de todo o lucro conseguido de todos os membros seriam dados ao governo cainita, isto não agradou Fausto mas não era a hora de ir contra o príncipe da cidade. Com isso Fausto se desenvolveu bastante na parte comercial e mesmo sem a pedir a aprovação do príncipe, sabia tudo que entrava e saía de Lisboa, com isso Fausto conseguiu manter seus recursos. Usando de sua influência e de seu título de nobre, ele conseguiu casamentos arranjados para seus dois carniçais mais importantes, seu braço direito ele introduziu em uma importante família burguesa e a mulher que era seu braço esquerdo ele introduziu em uma importante família real, agora apenas espera o retorno a longo prazo.

O porto passou a ter um investimento em massa de Roma, visando a reconstrução das igrejas, Fausto tentou dificultar com que os novos membros vindos de Coimbra acumulassem recursos com isso, mas até então suas tentativas de boicote não mostraram resultados, aparentemente outro investidor da cidade também esta metido no porto, um certo nosferato e se ele fizer algo muito declarado pode ser prejudicial para ele mesmo, Fausto acha melhor continuar a acumular seus recursos e controlar tudo das sombras como se fossem marionetes atrapalhar a chegada de recurso estrangeiro é mexer com o desconhecido.

O Novo Elísio foi construído no Castelo de São Jorge, um enorme castelo na cidade que pertence a família real, Fausto através de seus títulos e seus contatos na nobreza conseguir usufruir de uma parte do castelo e constituiu o Elísio lá, a princípio Fausto queria o Elísio próximo ao porto, o que também foi vetado pelo príncipe, tudo leva a crer que haverá problemas entre o novo e o antigo governo em breve.

Acontecimentos 1353~1385

Fausto usou estas 3 décadas que se passaram para conseguir segurança pessoal e financeira. Com a reconstrução e o crescimento do porto, conseguiu controle por trás das sombras do porto, as famílias que respondiam a ele se expandiram e isso lhe deu uma situação bem favorável, mas isto tudo acontecia por trás das cortinas, uma vez que pela regra de Lisboa, ele deveria pedir autorização do Príncipe para novas áreas de influência e era sabido que isso não era de gosto dos líderes cainitas. Então Fausto mantinha seu controle do porto através das sombras e sabia tudo que saía e entrava no porto, conseguindo uma excelente fonte de conhecimento, mas tudo deveria ser feito com muito cuidado, boicotes ou outras coisas do tipo deveriam ser muito bem planejadas para não ciar provas para ele ser acusado. Além de todo o recurso que conseguir no porto não ser catalogado e nem de conhecimento, logo não contava com isso para dar os 10% do desagradável dízimo para o Príncipe. Seus recursos não catalogados eram bem maiores que os catalogados.

Carniçais foram permitidos a mais para ele, para que o mesmos pudessem ajudar na organização e proteção do Elísio. Fausto agora contava com 3 carniçais, dois foram designados para a segurança do Elísio e outro para ajudar na organização do Elísio como uma espécie de “Mordomo”, um serviçal educado que cuidava de assuntos inferiores que não necessitavam da interferência do zelador diretamente, com isso Fausto ganhou tempo para cuidar de seus negócios. Nenhum abraço foi permitido aos Brujahs, visto que o clã é grande maioria na cidade, mas esta maioria vem se reduzindo com o tempo. Com o retorno de Crixus a cidade, alguns cainitas desapareceram e outros foram encontrados mortos, provavelmente para a espada do antigo inimigo da cidade, aparentemente ele esta caçando a sociedade começando dos membros mais fracos e ninguém sabe o que ele realmente planeja, pois nenhum membro do autoescalão da cidade foi atacado e muito menos houve algum ataque ao Elísio, mas nem tudo ocorreu bem nestes 30 anos para Fausto, sua cria, ao atingir o status de neófito começou a apresentar insatisfação a ser um mero “segurança” do zelador, e não só ele como outros neófitos e ancilas Brujahs começaram a mostrar insatisfação quanto a sociedade opressora dos anciões, eles eram a maioria na cidade e deviam ter mais respeito do que realmente tinham, sendo assim, começaram a se reunir secretamente, mas isto não durou muito, mesmo com a sociedade vampírica desconhecendo o fato, aparentemente outras pessoas o conheciam. Todos os membros envolvidos nesse “motim” foram exterminados durante uma reunião, seus corpos foram encontrados além de dissecados pelo tempo, queimados e despedaçados como se tivessem sido cortados por espadas, aparentemente outra pessoa tinha interesse nestas reuniões para destruir muitos vampiros pouco poderosos juntos. Sendo assim Fausto perdeu sua cria, assim como outros membros da sociedade, neste acontecido o clã Brujah perdeu 4 membros e o ocorrido ficou conhecido pelos membros do clã, como “O Massacre dos apaixonados”, nome este dado por Nicodemos que mostra muita insatisfação sobre a sociedade e coloca inclusive a culpa do massacre nos clãs que governam a cidade, e pede cada vez mais uma reunião e união do clã para uma decisão ser tomada, e teme por sua vida e pela vida de outros. Uma grande reunião do clã será marcada em breve e esta reunião contará com membros de outra sociedade, como membros espanhóis do clã que Nicodemos tem contato.

Fausto também contou com seus contatos e influência no porto, para tentar descobrir da onde vem os fundos do investidor secreto, mas até agora tudo é feito extremamente em sigilo, os fundos vem de diferentes partes do continente, quase sempre passando pela mão de uma corrente de pessoas, tornando-se cada vez mais difícil encontrar quem esta investindo na cidade.

Fausto tenta a anos uma aliança que pouco foi visto em toda a história da sociedade cainita, unir Brujahs e Ventrues contra um inimigo em comum, Nicodemos diz ter como contatar alguns ventrues e reforjar uma antiga aliança e que esta aliança pode ser convocada se os Lasombra realmente representarem uma ameaça aos dois clãs, ele diz que já mexeu suas peças e esta agora esperando respostas, ele sempre se refere a grande reunião como um marco na história de Lisboa e no futuro da cidade e do Reino de Portugal.

Envolto até o pescoço na revolta que tomou conta de Portugal, Fausto é um dos maiores incitadores da população contra o Rei que a sociedade de Coimbra deseja por no poder, com seus contatos na burguesia e na nobreza ele faz com que cada vez mais a população, civis e militares se envolvam no problema, instalando o caos ele deseja colocar no poder um Rei de confiança e de quem pode tirar vantagem para ele e para o clã. Com o tempo e recursos, Fausto criou uma tropa mercenária pessoal, que conta com aproximadamente 100 homens. Com a ajuda de um nobre asiático que conheceu em uma das reuniões da nobreza, Fausto conseguiu que a maior parte de sua tropa tivesse treinamento em armas ainda experimentais usando a tecnologia da pólvora trazida pelos orientais através do porto, com o desenvolvimento dos canhões em breve aparentemente as espadas e escudos serão substituídos por armas de grande destruição, sendo capazes de dizimar exércitos com apenas alguns homens. Este nobre asiático que atende pelo nome de Shung Sio, se tornou um amigo para Fausto, tendo com ele diversas reuniões e jantares, o nobre aparenta conhecer mais sobre Fausto do que fala, mas não parece estar agindo de má fé. Pelo contrário, auxilia Fausto em diversas coisas e mostrar cada vez mais ser um aliado de valor em sua busca por poder e dinheiro.

Acontecimentos 1385~1449

Após deixar a tumultuada Lisboa em 1387 e viver uns anos na Espanha, ajudando assim Nicodemos a fugir da cidade antes que fosse assassinado pelos Lasombra, Fausto retorna a cidade para mergulhar de cabeça nas grandes navegações e em como isso pode lhe proporcionar recursos financeiros praticamente ilimitados.

Em 1387 após o retorno de Alfonso de Coimbra, Nicodemos previu um atentado contra ele, e pediu para que Fausto fosse viver em Madri alguns anos de forma a proporcionar um porto seguro para seu mentor, e realmente a previsão do vampiro se concretizou, a aliança de Lisboa com Coimbra fez com que Nicodemos tivesse que fugir, ajudado é claro por Eric. Nicodemos passou a viver em Madrid, uma grande cidade governada pelos Brujah, mas Fausto sabia que ali não era o seu lugar. Lisboa era a cidade do momento, com suas navegações, a Espanha tentava acompanhar mas a tecnologia marítima de Portugal era superior. Fausto então decide voltar para Lisboa e dar um passo que poucos homens conseguiriam na história. Após a aliança com Coimbra e a unificação do Reino de Portugal, como uma atitude diplomática a príncipe Liv resolveu deixar o porto sob controle dos Brujah, sendo Fausto o principal interessado nisso, ele se tornou “dono” do porto, tudo que entra e sai passa por sua vista e tudo que é feito tem que ter sua permissão. Juntamente com o porto veio uma pequena aliança com o novo Zelador do Elisio, Dward um malkaviano um tanto quanto enigmático, entrou em uma sociedade para as grandes navegações, fornecendo conhecimento e também muitos recursos, investimento nunca era demais e assim Lisboa descobriu o Arquipélago de Açores, um conjunto a cerca de 1500km da costa de Lisboa. Por ter o clima parecido com Portugal e sua natureza de formação vulcânica não interessava tanto ao comércio, mas para o povoamente sim. Fausto foi o principal incentivador do início do povoamento das ilhas e para isso teve que travar uma pequena guerra contra Lupinos nativos da ilha de “São Miguel”. Vendo que a batalha não seria vencida, Fausto optou por fazer o povoamento aos poucos e deixar a ilha de São Miguel ser destruída pelos humanos lentamente, assim não arrumaria problemas com os Lupinos. Devido a seus investimentos nas grandes navegações, Fausto recebeu como domínio a ilha de “São Jorge”, uma ilha bem extensa no meio de todas as outras, na verdade a melhor e mais pacífica ilha do Arquipélago, e lá Fausto fez um pequeno refúgio, refúgio este que não era muito utilizado, uma vez que a viagem até as ilhas com os navios possuídos atualmente era de quase 1 mês de ida e volta e Fausto precisava ficar antenado nos acontecimentos da sociedade cainita, ou poderia a qualquer momento ser passado para trás por aqueles que governavam e lhe tiraram do poder. Devido a seus investimentos e seu retorno baseado na exploração e povoamento do arquipélago, Fausto começou a ter negócios com as mais diversas partes do mundo e assim atingiu o status financeiro que a muito havia perdido (Recursos 6).

Em seu refúgio na ilha de São Jorge, Fausto criou uma espécie de guarda pessoal que ficava dividida entre a ilha e a costa de Lisboa, cerca de 100 homens treinados nos mais diversos tipos de armas, inclusive nas mais modernas, com a ajuda de seu amigo oriental Shung Sio, conseguiu criar certas armas não muito convencionais para a época, como colocar canhões em carroças disfarçados caso precise enfrentar uma “Guerra”. Shung também lhe deu algumas dicas de como manusear armas de fogo e ajudou no treinamento de seus soldados (pode aprender arma de fogo, aumentar armas brancas e rapidez). Shung se mostrava cada vez mais enigmático e pediu autorização para usar a ilha também como refúgio esporadicamente, mesmo estando seus negócios armamentistas no porto indo de vento em polpa. Fausto em troca de toda a ajuda permitiu que o oriental fizesse seu refúgio na parte norte da ilha.

Estando meio distante dos assuntos vampíricos atuais, Fausto fez questão de sempre se manter informado sobre os passos que os membros de Coimbra que lhe tiraram do principado faziam, com isso contava com a sempre oportuna língua de Guido que vendia informações por preços módicos, aparentemente vários vampiros quiseram montar uma rede de espionagem, mas além de suas funções com seus contratantes aparentemente todas as redes de espionagem também passavam pela mão de Guido, que sempre se mostrou a favor de dizer o que sabia para quem fosse mais poderoso. Com isso e a cidade passando por um momento de relativa paz, Fausto apenas espera o momento de novas tormentas, mas desta vez espera de forma bem confortável, longe de qualquer preocupação e estresse de cargos políticos na sociedade cainita.

Acontecimentos 1449~1533

            Já há alguns séculos que a vida de Fausto estava um pouco conturbada, se tornar príncipe, deixar de ser príncipe, se tornar zelador do Elísio, deixar de ser zelador do Elísio, todas essas coisas desgastaram a imagem do nobre brujah e também fizeram inimigos que simplesmente queriam vê-lo morto, devido a seu poder e influência, tanto na sociedade mortal quanto na sociedade cainita, após um longo tempo de torpor proporcionado pela invasão ao elísio pelos magos, fausto acordou em um mundo um pouco diferente, com o surgimento do Sabá e da Camarilla toda essa inveja se tornou perigosa, Fausto foi acusado de ser um agente duplo do Sabá na cidade, acusação essa fundamentada no fato de uma longa história de inimizade com os lasombra de coimbra e a amizade de fausto com brujahs espanhóis que se declararam Sabá, antes que Fausto fosse pego, Eric conseguiu salvar seu amigo e organizou rapidamente a fuga para o novo mundo, mas Fausto não era tão bobo e já havia previsto a alguns anos que isso iria acontecer.

            Devido aos tempos conturbados e as atenções não focadas nele, abraçou secretamente sua “filha” Josefina e deixou seu outro “filho” como carniçal dela para tomar conta secretamente do porto de Lisboa, Fausto sabia que esse não era o caminho mais fácil, mas sabia também que certamente não conseguiria autorização para abraçar ninguém no estado que o Reino se encontrava, largou seus “filhos” a própria sorte, contando com sua fidelidade cultivada a anos, e toda a sagacidade que fez com que Fausto os escolhesse a dedo. Fora isso levou algum tempo, mas conseguiu descobrir uma ramificação de sua família misturada com a de Eric, aparentemente sua linhagem quase foi extinta durante as épocas de peste, mas sobrou uma mulher “Madalena Assis Deorwine Oliveira Mendez”, por incrível que pareça ela levava todos os sobrenomes dos dois anciões e também era uma mulher além de extremamente forte e inteligente, incrivelmente bonita, Fausto descobriu que toda a riqueza que ele e Eric deixaram para sua linhagem havia sido extinguida e Madalena era na verdade uma ladra com nome nobre, vivia pelas ruas roubando ricos para dar a si mesma, praticamente uma mercenária, mas com um código de honra impecável, aparentemente ela não era a favor de matar ninguém, apenas de tomar daqueles que tinham muito e não iam sentir falta, matar apenas em último caso como auto defesa. Foi muito difícil encontra-la e Fausto precisou mais uma vez da ajuda da única pessoa que sabia tudo em Portugal, Guido, para isso Fausto ficou devendo um “Favor” pra Guido, a princípio isto pareceu ruim, mas era a única forma de conseguir achar a ponta perdida de sua família. Quando encontrou Madalena, teve que usar de todos os seus artifícios para convence-la a se transformar em sua carniçal e ao que tudo indica parece que a garota não é sucetível ao laço de sangue, mesmo devendo estar sob influencia do sangue de Fausto, a garota se mostra irredutível em alguns detalhes e um temperamento muito difícil que até lembra bastante Eric e sua senhora Charlote. Fausto evita ao máximo usar presença na garota, e esta se mostra solicita a “ordens” quando estas são de acordo com seu código de honra, em troca do sangue e da imortalidade ela jurou proteger Fausto mesmo que isso custe sua vida, mas não o protegerá caso ele padeça por algum ato imoral ou cruel, mesmo com o pé atrás Fausto levou ela como acompanhante na viagem até as novas terras.

            Como não podia deixar pra trás seu mais fiel lacaio, seu cocheiro foi na viagem, e aparentemente nesses últimos anos de vida, aprendeu a velejar e comanda o barco em que Fausto e Eric estão, o que poderia dar errado com um homem tão capacitado em condução no comando? Foi o que Fausto pensou, aumentando um pouco seu ânimo para a viagem. Uma coisa ainda intriga o vampiro, uma amizade estranha passou a existir assim que ele acordou do torpor, entre Joana, Geofrey, Luigi e Eric, parecia até que eles faziam parte de um certo grupo, a cria de Eric também era um tanto quanto estranho ele até lembrava seu antigo senhor, Santiago, extremamente inteligente, tentava criar os mais diversos tipos de engenhocas, algum segredo estava por trás desse grupo, mas era questão de tempo de Fausto descobrir ou Eric contar para ele, afinal se na sociedade vampírica existia amizade, com certeza era entre os dois brujahs. No caminho para as novas terras, Fausto pediu dicas de combate para Eric e para Madalena, afinal de contas talvez ele precisasse mais do que seu carisma e sua presença para sobreviver nas terras selvagens. O grande problema para Fausto na viagem era comida, os humanos deviam ser racionados para que a fome não aparecesse e não gerasse problemas no futuro. Fausto estava confiante com o novo mundo, uma sociedade sem leis, onde tudo poderia ser construído e dominado por ele e provavelmente poderia fazer dele o homem mais poderoso do mundo. Fausto acordava sorrindo as noites, envolto em seus pensamentos megalomaníacos, sua “alegria” era tanta que fazia com que não pensasse bem nos problemas da viagem, e talvez estes problemas fossem muito maiores do que eles imaginavam.