Carta Magna de Lisboa

As Tradições De Caim

A Primeira Tradição: O Legado

Teu sangue é o sangue de Caim. Buscar a mudança de tua condição ou o retorno à tua vida mortal é um pecado contra tua linhagem, e contra o teu Deus.

A Segunda Tradição: A Destruição

Tu estás proibido de destruir outro de tua raça. Aqueles mais próximos de Caim conhecem sua vontade, e podem destruir as crias que estão à margem dos costumes. É proibido aos de sangue mais fraco erguer-se contra seus Anciões.

A Terceira Tradição: A Progênie

Tu só poderás se tornar senhor para outro com a permissão de teu Ancião. Se criares outro sem permissão, tu e tua prole devem ser abatidos.

A Quarta Tradição: A Responsabilidade

Aqueles a quem tu criares serão tua própria cria. Até que tua prole seja libertada, tu deves comanda-las em todas as coisas. Tu pagarás pelos pecados deles.

A Quinta Tradição: O Domínio

Teu Domínio é tua própria responsabilidade. Todos os outros devem respeitar a ti dentro dele. Ninguém deve desafiar tua palavra dentro dos teus domínios. Quando chegares ao feudo do outro, tu deves se apresentar a quem governa ali.

A Sexta Tradição: O Silêncio do Sangue

Tu não deves revelar a verdadeira natureza aos que não possuem o Sangue. Fazer isso é renunciar aos direitos do Sangue.

Direitos E Responsabilidades Do Príncipe

Direitos:

- Destruição: Somente o Príncipe pode destruir, ou ordenar a destruição de outro Cainita. O Príncipe detém o poder da destruição final sobre todos seus vassalos.

- Senhorio: De acordo com os antigos costumes, somente o Príncipe tem autonomia para abraçar livremente. Enquanto os outros Cainitas precisam primeiramente pedir permissão. Aqueles que desobedecerem serão destruídos.

- Domínio: Qualquer Cainita residindo nos domínios do Príncipe, se torna automaticamente vassalo do mesmo. O Príncipe pode também conceder o direito de domínio para aqueles que são leais, como recompensa em returno de seu apoio e suporte.

- Rebanho: É o Príncipe quem estabelece as áreas de rebanho e qualquer regra sobre a prática.

Deveres:

- Manutenção das Tradições: As antigas Tradições garantem autoridade ao Príncipe, mas essa autoridade obriga o Príncipe a regulamentar e manter as Tradições de Caim.

- Proteção: O Príncipe tem o dever de proteger todos seus vassalos. Se o Príncipe usar disto contra seus inimigos, o mesmo perderá toda sua credibilidade. A honra do Principado requer vigilância eterna.

- Alimentação: Para manter a paz, o Príncipe deve se responsabilizar em sempre manter humanos o bastante para alimentar seus vassalos. Enquanto o Príncipe delimita as áreas de caça, é necessário manter outra área preservada.

Carta Magna de Lisboa - Promulgada em 05 de junho de XXXX

As Tradições de Caim sobrepõem qualquer item abaixo descrito.

1. O Silêncio do Sangue é sagrado, quem o desrespeitar será severamente punido;

2. Os Membros quem por alguma razão mantiverem contato com Infernalistas, Bestas da Lua ou outra forma de seres nocivos a Corte, serão punidos;

3. A palavra daquele de maior Status deve ser respeitada e acatada;

4. A Destruição de outro Membro é estritamente proibida a não ser que seja por um Ordálio até a morte, consentido por ambas as partes e autorizado pelo Príncipe Alfonso A. Ascolani, ou, em sua ausência, pelo Senescal Christofer E. Stanford. Também poderá ser feito por Caçada de Sangue declarada pelo Príncipe Alfonso A. Ascolani e na ausência deste, pelo Senescal Christofer E. Stanford;

5. Se entrares sem autorização no Domínio de um Ancião, este tem total controle sobre seu destino, e até mesmo outro Ancião será punido se o fizer, porém nesta especial situação a ofensa será mediada pelo Príncipe Alfonso A. Ascolani. EM caso de Membros de menor Status, o Membro que teve seus Domínios invadidos deve fazer uma queixa formal ao Senescal Christofer E. Stanford;

5.1 Segue abaixo o nome dos Anciões e seus respectivos Domínios:

6. Novos negócios e áreas de influência devem ser aprovados previamente pelo Senescal Christofer E. Stanford;

7. A Proteção do Príncipe deve ser feita por todos os Membros, incluindo os de maior Status;

8. Um mensageiro ou vassalo de um Membro deve ser respeitado e não deve ser tocado por outro Cainita. No caso do não cumprimento desta ordem, uma queixa formal deve ser feita ao Senescal Christofer E. Stanford, e o Membro que não respeitou a lei será punido.

9. Desrespeito ao Príncipe Alfonso A. Ascolani, ao Senescal Christofer E. Stanford, ou a um dos Anciões, acarretará em punição ao Membro que ofendeu;

9.1 Segue abaixo o nome dos Anciões:

10. Proteção aos nobres mortais, e, especialmente a Família Real - os Membros não devem fazê-los mal;

11. Membros que chegarem à cidade devem se apresentar imediatamente ao Senescal Christofer E. Stanford, na ausência deste, os mesmos devem se apresentar ao Zelador do Elísio Fausto B. Dias. Caso algum Membro ofereça abrigo a um Cainita que não se apresentou previamente será punido;

12. É de estrita responsabilidade a segurança dos Membros do Xerife Eric D. Mendes; e o mesmo é responsável pela aplicação das punições nos membros, salvo em decisões do Príncipe Alfonso A. Ascolani;

13. Toda e qualquer punição aos Membros deverá ser de consentimento do Príncipe Alfonso A. Ascolani e do Senescal Christofer E. Stanford;

14. É de total responsabilidade do Zelador do Elísio Fausto B. Dias a garantia de segurança, alimentação, estadia e informações aos Membros que estiverem dentro e nos Domínios do Elísio. O Zelador do Elísio Fausto B. Dias se constitui como autoridade maior no Elísio e todos os demais

Membros o devem respeito e satisfação, salvo o Príncipe Alfonso A. Ascolani e do Senescal Christofer E. Stanford;

15. A quantidade de Carniçais permitida a um Membro é de acordo com seu Status. Em caso do descumprimento deste ou número excedente de Carniçais, os Carniçais de mais tempo serão executados.

16. O Príncipe Alfonso A. Ascolani tem total liberdade para adicionar ou remover novas observações às leis que regem a Carta Magna da Cidade de Lisboa;